O italiano Sammy Basso faleceu no último domingo (6), aos 28 anos, tornando-se o caso mais longevo da síndrome de Hutchinson-Gilford, uma doença genética extremamente rara caracterizada pelo envelhecimento precoce do corpo, também conhecida como progeria.
Mal súbito durante jantar em família
Basso, que tinha a aparência de um homem de 130 anos, estava em um jantar com a família em Asolo, província de Treviso, no Vêneto, quando sofreu um mal súbito. Os paramédicos tentaram reanimá-lo, sem sucesso.
Homenagens de familiares e autoridades a Sammy Basso
“Hoje a nossa luz-guia se apagou. Obrigado, Sammy, por nos permitir participar desta vida maravilhosa. Estamos juntos à família e amigos na dor deste momento de luto”, disse a Associação Italiana Progeria Sammy Basso, fundada pelo ativista.
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O falecimento também foi comentado pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, em sua página no X. “Sammy Basso foi um extraordinário exemplo de coragem, fé e positividade. Ele enfrentou todos os desafios com um sorriso, provando que a coragem pode superar qualquer obstáculo. O seu compromisso com pesquisas sobre a progeria e a sua capacidade de inspirar outras pessoas serão para sempre um modelo a seguir”, escreveu a premiê.
Reconhecimentos e premiações recentes
Há poucos dias, Basso, que era biólogo de formação, recebeu o Prêmio Paolo Rizzi de Jornalismo em Veneza na categoria “meio ambiente e sociedade” pela “força de vontade, o espírito de sacrifício, a coragem que o sustentam”.
Contribuições de Sammy Basso à ciência
Formado em Ciências Naturais pela Universidade de Pádua em 2018, sua tese visava demonstrar a possibilidade de cura da progeria através da engenharia genética.
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No ano seguinte, foi nomeado Cavaleiro da Ordem do Mérito da República Italiana pelo presidente Sergio Mattarella. Em 2021, especializou-se em biologia molecular. Desta vez, sua tese era voltada a esclarecer a correlação entre progeria e inflamação.
A expectativa de vida média de portadores da doença é de 13 anos. ANSA.