Alemanha celebra 35 anos da queda do Muro de Berlim | Mundo & História

Muro de Berlim em 1986. (Crédito: Thierry Noir/Wikimedia)

A Alemanha celebrou neste sábado (9) os 35 anos da queda do Muro de Berlim, relembrando o fim de uma era de separações e conflitos. Construído em 1961, o muro dividiu Berlim e a Alemanha em duas partes, separando famílias e transformando-se em um dos maiores símbolos da Guerra Fria.

📱 Clique aqui e participe do canal do Mundo & História no WhatsApp

Ao longo de quase três décadas, a barreira de 155 km representou o confronto entre o capitalismo e o socialismo, dois sistemas que dividiram não só a Alemanha, mas o mundo.

A história por trás do Muro de Berlim

Após a Segunda Guerra Mundial, os países vitoriosos determinaram que a Alemanha fosse dividida em quatro zonas. A União Soviética ficou com a parte oriental, enquanto o oeste ficou com Estados Unidos, França e Reino Unido.

Mesmo estando no lado soviético, Berlim foi dividida, tornando-se palco de constantes tensões. Enquanto a Alemanha Ocidental se desenvolvia em ritmo acelerado, o lado oriental seguia um caminho mais lento, levando muitos alemães orientais a tentarem arriscadas fugas para o lado ocidental.

Comemorações em meio a uma crise política

A queda do Muro de Berlim, em 9 novembro de 1989, marcou o início de um processo de reunificação alemã, e deu o sinal para o declínio da Guerra Fria. Esse evento foi um marco que simbolizou não só a superação da divisão física e ideológica, mas também abriu caminho para um novo período de estabilidade e crescimento.

+ Primeira mensagem enviada na internet completa 55 anos

+ Museu da 1ª Guerra Mundial abre cápsula do tempo de 100 anos

+ Morre Lou Conter, o último sobrevivente de Pearl Harbor

Especialmente neste ano, as celebrações dos 35 anos da queda do Muro acontecem em meio a uma crise política. O chanceler Olaf Scholz, ao demitir seu ministro das finanças, desencadeou o colapso de sua aliança, gerando especulações sobre eleições antecipadas.

Mundo & História está no Instagram, WhatsApp, Telegram e Google Notícias. Não deixe de nos acompanhar por lá também!