A Alemanha celebrou neste sábado (9) os 35 anos da queda do Muro de Berlim, relembrando o fim de uma era de separações e conflitos. Construído em 1961, o muro dividiu Berlim e a Alemanha em duas partes, separando famílias e transformando-se em um dos maiores símbolos da Guerra Fria.
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Ao longo de quase três décadas, a barreira de 155 km representou o confronto entre o capitalismo e o socialismo, dois sistemas que dividiram não só a Alemanha, mas o mundo.
A história por trás do Muro de Berlim
Após a Segunda Guerra Mundial, os países vitoriosos determinaram que a Alemanha fosse dividida em quatro zonas. A União Soviética ficou com a parte oriental, enquanto o oeste ficou com Estados Unidos, França e Reino Unido.
Mesmo estando no lado soviético, Berlim foi dividida, tornando-se palco de constantes tensões. Enquanto a Alemanha Ocidental se desenvolvia em ritmo acelerado, o lado oriental seguia um caminho mais lento, levando muitos alemães orientais a tentarem arriscadas fugas para o lado ocidental.
Comemorações em meio a uma crise política
A queda do Muro de Berlim, em 9 novembro de 1989, marcou o início de um processo de reunificação alemã, e deu o sinal para o declínio da Guerra Fria. Esse evento foi um marco que simbolizou não só a superação da divisão física e ideológica, mas também abriu caminho para um novo período de estabilidade e crescimento.
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Especialmente neste ano, as celebrações dos 35 anos da queda do Muro acontecem em meio a uma crise política. O chanceler Olaf Scholz, ao demitir seu ministro das finanças, desencadeou o colapso de sua aliança, gerando especulações sobre eleições antecipadas.
Jornalista pioneiro no campo da internet brasileira, Mario Cavalcanti começou a trabalhar com conteúdo online em 1996, tendo passado por portais de destaque como Cadê?, StarMedia Brasil, iBest, Globo.com e Click21. Gosta de assuntos como mistérios, criptozoologia, expedições e descobertas científicas. É editor do portal Mundo & História.