Arqueólogos alemães encontraram uma tesoura celta de 2.300 anos e muito bem preservada enquanto investigavam um canteiro de obras em Munique. O objeto, que estava dentro de um túmulo, chamou a atenção por apresentar brilho e por ainda ser capaz de cortar.
Além da tesoura, a equipe recuperou uma variedade de objetos, incluindo uma espada dobrada, os restos de um escudo, a ponta de uma lança, uma navalha e uma fíbula humana – osso fino localizado na região posterior da perna.
Tesouras já eram multifuncionais na época
A tesoura estava tão bem preservada que foi descrita pelos arqueólogos do Bavarian State Office for the Preservation of Monuments (BLfD) como “quase novas, com um leve brilho”. Assim como as tesouras que conhecemos, as antigas também eram ferramentas multifuncionais que poderiam ter sido usadas para cortar cabelo ou tecidos, ou para tosquiar animais de criação.
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Ainda segundo os pesquisadores, os artefatos indicam que o falecido tinha um alto status na sociedade. Na cultura celta, os falecidos eram queimados e os restos mortais eram enterrados em túmulos junto com seus bens.
Jornalista pioneiro no campo da internet brasileira, Mario Cavalcanti começou a trabalhar com conteúdo online em 1996, tendo passado por portais de destaque como Cadê?, StarMedia Brasil, iBest, Globo.com e Click21. Gosta de assuntos como mistérios, criptozoologia, expedições e descobertas científicas. É editor do portal Mundo & História.