Auschwitz celebra 80 anos de libertação | Mundo & História

Foto: Wikimedia

Na segunda-feira (27), o mundo celebrou os 80 anos da liberação de Auschwitz, o mais emblemático campo de concentração do regime nazista. Localizado na Polônia, Auschwitz tornou-se símbolo dos horrores do Holocausto, que tirou a vida de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, sendo mais de um milhão de vítimas apenas neste campo.

A data foi marcada por uma cerimônia de despedida aos sobreviventes que ainda podem contar suas histórias. Em 2015, no 70º aniversário da liberação, 300 sobreviventes participaram do evento no local. Este ano, apenas 50 puderam estar presentes, destacando a urgência de manter viva a memória histórica.

Estima-se que restem cerca de 270 mil sobreviventes do Holocausto em todo o mundo, dos quais aproximadamente 300 vivem no Brasil.

Auschwitz: museu de horrores do Holocausto

Auschwitz foi uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia e operados pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista. A partir de 1940, o governo de Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio na área.

De acordo com o primeiro comandante, Rudolf Höss, mais de três milhões de pessoas teriam morrido ali, sendo 2,5 milhões em câmaras de gás e 500 mil de fome e doenças. O período de atividade do complexo de Auschwitz foi de maio de 1940 a janeiro de 1945.

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Atualmente, Auschwitz funciona como um museu e memorial, atraindo milhões de visitantes anualmente. Ele serve como um poderoso lembrete dos horrores do passado e da necessidade de combater o ódio em todas as suas formas, especialmente em um momento em que o mundo enfrenta novas ameaças de intolerância e violência.

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