Catedral de Notre-Dame toca sinos pela primeira vez em 5 anos | Mundo & História

Incêndio em 2019 devastou a Catedral de Notre-Dame. (ANSA/EPA)

Mais de cinco anos após o incêndio que devastou a Catedral de Notre-Dame, em abril de 2019, os sinos da igreja mais famosa de Paris voltaram a ser ouvidos nesta sexta-feira (8), prenunciando a reabertura oficial do templo católico, marcada para 7 de dezembro.

Em entrevista à rádio RTL [Radio Télévision Luxembourg, uma das principais emissoras de rádio da França], o responsável pela restauração de Notre-Dame, Philippe Jost, revelou que a cerimônia de reabertura poderá receber até 3 mil pessoas e contará com a presença de presidente da França, Emmanuel Macron.

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Ele também contou que catedral foi “transformada pelas restaurações, seja pela pedra que recuperou o tom dourado, sejam pelas decorações que retomaram todas as suas cores”.

“Há um efeito de Capela Sistina, foi uma descoberta”, comentou Jost, referindo-se à famosa igreja no Vaticano, cuja decoração é repleta de afrescos do gênio renascentista Michelangelo.

A restauração da Catedral de Notre-Dame

A recuperação de Notre-Dame contou com uma grande equipe de especialistas de variadas áreas, incluindo italianos.

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O incêndio que devastou a catedral provocou uma grande comoção mundial para o seu restauro, com doações que atingiram a cifra de 844 milhões de euros (R$ 5,2 bilhões).

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, foi o primeiro líder internacional a visitar a “Grande Dama” ferida e coberta de escombros, em maio de 2019. “Estou aqui para testemunhar a amizade entre Itália e França”, disse ele na ocasião, destacando como Notre-Dame reflete “tanto a história como a civilização da Europa”. ANSA.

Curiosidades sobre a Catedral de Notre-Dame

📚 Imortalizada na literatura: em 1831, Victor Hugo escreveu o romance Notre-Dame de Paris (O Corcunda de Notre-Dame), que trouxe grande popularidade à catedral e inspirou uma valorização da arquitetura gótica no período romântico.

🕰️ Restaurações de Longa Duração: a Notre-Dame passou por diversas restaurações ao longo dos séculos, como a famosa restauração liderada por Viollet-le-Duc no século XIX, que durou 23 anos, e outra nos anos 90, prevista para dez anos, mas que acabou se estendendo.

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