Enchente no RS revela um dos fósseis de dinossauro mais antigos do mundo | Mundo & História

Reprodução/TV

Uma descoberta surpreendente foi feita no Rio Grande do Sul após a enchente que atingiu o estado há dois meses. Os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria encontraram um fóssil quase completo de dinossauro na cidade de São João do Polêsine, no centro do estado. Este dinossauro teria vivido na Terra há mais de 230 milhões de anos.

O fóssil, encontrado em uma área rochosa do município, foi exposto após a tempestade de maio, que acelerou o processo de erosão do solo, revelando a presença do antigo habitante da Terra. Este é um dos fósseis mais completos já descobertos pelo grupo de pesquisadores.

Atualmente o grupo está estudando o espécime para determinar se ele já foi catalogado ou se trata-se de uma nova espécie de dinossauro. No entanto, o que já se sabe são três coisas: o fóssil é um dos mais antigos já encontrados no mundo; ele pertence a um grupo de dinossauros do período Triássico; trata-se de um dinossauro carnívoro e predador.

Outros fósseis descobertos

Também no RS, mas na primeira metade do ano, foi descoberto o fóssil de um réptil que viveu há 237 milhões de anos, antes mesmo da era dos dinossauros. Este achado ocorreu na área rural de Paraíso do Sul, no centro do estado Rio Grande do Sul, a cerca de 40 km de São João do Polêsine.

A descoberta do paleontólogo Rodrigo Temp Müller, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), chegou a ser publicada pela revista internacional Scientific Reports.

No ano passado, pesquisadores brasileiros e chineses anunciaram a descoberta de uma nova espécie de pterossauro. Com mais de dois metros de envergadura e sem dentes, o animal, considerado raro, é o mais completo do grupo Chaoyangopteridae. A novidade também foi comunicada a partir de um artigo na Scientific Reports.

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