Às vésperas de deixar o cargo, o primeiro-ministro da Islândia, Bjarni Benediktsson, decidiu que a caça às baleias no país vai ser consentida até 2029.

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“Não se trata de uma decisão política, mas de uma licença comercial”, disse Benediktsson, citado pela emissora de serviço público islandês RUV.

A permissão limita o número de caça a 209 baleias-comuns (Balaenoptera physalus), que são consideradas uma espécie vulnerável, e 217 baleias-minke (Balaenoptera acutorostrata) por ano.

Seis organizações de defesa da causa animal protestaram contra a decisão e pediram à presidente do país, Halla Tómasdóttir, para tentar barrar a medida.

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Benediktsson, do conservador Partido da Independência, perdeu as eleições parlamentares ocorridas no último domingo (1º), vencidas pela Aliança Social-Democrata, da oposição.

A Islândia é um dos três países do mundo que ainda permitem caça de baleias, prática condenada por ambientalistas. ANSA.

Enquanto isso, na Noruega…

Há cerca de um ano, um projeto de lei aprovado na Noruega favoreceu a aceleração da busca por metais preciosos que estão em alta demanda para tecnologias verdes. Isso fez a Noruega tornar-se o primeiro país do mundo a avançar com a polêmica prática da mineração em larga escala nas profundezas do mar.

Cientistas ambientais, entretanto, alertaram que isso pode ser devastador para a vida marinha. Um ponto importante levantado é que o conhecimento sobre as criaturas que habitam as profundezas do mar, as quais podem ser afetadas pela mineração, é limitado.

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