Módulo lunar faz pouso; EUA voltam à Lua após mais de 50 anos | Mundo & História

Imagem renderizada/Divulgação/Intuitive Machines

Pela primeira vez na história, uma empresa comercial conseguiu fazer um pouso na Lua. A missão também marca o retorno dos Estados Unidos à superfície lunar após mais de 50 anos.

O momento do pouso no solo lunar foi aguardado com expectativa pelas equipes aqui na Terra. Às 20:24 (horário de Brasília), veio a confirmação do controle da missão: “podemos afirmar, sem dúvida, que estamos na superfície da Lua”. Confirmação esta que foi muito comemorada. Infelizmente um problema de comunicação – o sinal de transmissão estava fraco – impedia que as imagens chegassem mais rápido, o que aumentou a expectativa.

Módulo lunar Odysseus

Lançado no dia 15 de fevereiro, o módulo lunar Odysseus entrou na órbita da Lua na última quarta-feira (21) e ficou circulando a cerca de 92 km da superfície lunar. O pouso foi feito na cratera Malapert A, que fica perto do polo sul da Lua.

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O Odysseus, que tem mais de quatro metros de altura, levou seis cargas de instrumentos, incluindo um potente telescópio que irá colher dados do ambiente lunar. O instrumento é capaz de detectar e registrar todo tipo de radiação que incide sobre a Lua, inclusive as emitidas pelo Sol.

Feito histórico

Este foi o primeiro pouso americano na Lua desde 1972, na missão Apollo 17 – sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua –, que levou dois astronautas. Foi também a última vez que seres humanos pisaram em solo lunar. A atual missão, a do Odysseus, faz parte do projeto da NASA de enviar de novo astronautas pra lá. Bill Nelson, administrador da NASA, disse em pronunciamento que foi um dia histórico para a humanidade, pois pela primeira vez uma empresa particular lançou e liderou uma viagem à Lua.

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Ele se referia à Intuitive Machines, do Texas. O módulo foi construído e pilotado pela empresa, que continua na missão para coleta e transmissão de dados. Módulos como o Odysseus são um importante passo para explorar áreas ainda inexploradas. A meta é preparar o terreno para construir uma base de operações no polo sul da Lua, o que seria um degrau para que o homem consiga chegar a Marte.

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