(ANSA) – O Colosso de Constantino, estátua monumental do imperador romano Constantino, o Grande (272–337), datada da Roma Antiga e descoberta em pedaços em 1486, voltará a guardar a Cidade Eterna através de uma reconstrução fiel em escala 1:1.
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Com traços decididos e olhar orgulhoso para o horizonte, segurando um cetro, com vestes drapeadas sobre o corpo e um joelho descoberto, com 13 metros de altura marcando a distância do líder para seus súditos, a obra receberá os visitantes do jardim de Villa Caffarelli, quase uma porta de entrada para os Museus Capitolinos.
A reconstrução do Colosso de Constantino
Da estátua original do primeiro imperador romano convertido ao cristianismo, um dos exemplos mais significativos da escultura romana antiga, restaram apenas nove fragmentos de mármore, guardados no Palácio dos Conservadores.
A reconstrução, baseada nesses achados, foi feita pela Superintendência Capitolina do Patrimônio Cultural, Fondazione Prada e Factum Foundation for Digital Technology in Preservation.
“Um trabalho extraordinário e um verdadeiro colosso que representa o poder de um imperador”, celebrou o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri.
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Reconstruída em resina e poliuretano, pó de mármore, folha de ouro e gesso, a obra apresentada pela primeira vez em 2022 em Milão encontrará um lar definitivo na capital da Itália, com a possibilidade de, futuramente, ser levada para o Museu da Civilização Romana. (ANSA).
Jornalista pioneiro no campo da internet brasileira, Mario Cavalcanti começou a trabalhar com conteúdo online em 1996, tendo passado por portais de destaque como Cadê?, StarMedia Brasil, iBest, Globo.com e Click21. Gosta de assuntos como mistérios, criptozoologia, expedições e descobertas científicas. É editor do portal Mundo & História.