Museus de ciência e tecnologia da China adotam assistentes alimentados por IA | Mundo & História

Visitantes assistem a uma apresentação de um cachorro robô no museu de ciência e tecnologia na cidade de Jiaxing, Província de Zhejiang, no leste da China. (Foto por Jin Peng/Xinhua)

O Museu de Ciência e Tecnologia da China (CSTM) anunciou no domingo (6) que auxiliou 13 museus provinciais de ciência e tecnologia na implantação de assistentes de inteligência artificial (IA). O objetivo é aprimorar a experiência dos visitantes, avançando na exposição orientada por IA em museus do país. A informação é da agência de notícias Xinhua.

Em novembro de 2024, o CSTM lançou o primeiro assistente de museu com IA da China, integrando conhecimento científico a tecnologia de grandes modelos. O assistente oferece orientação presencial e responde a consultas de estudantes remotamente, demonstrando o potencial da IA na educação.

Museus formarão rede inteligente baseada em IA

A partir de março, o CSTM expandiu o projeto, capacitando equipes técnicas dos 13 museus por meio de workshops. Os participantes desenvolveram bases de conhecimento personalizadas e implementaram assistentes adaptados a cada local.

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Um porta-voz do CSTM afirmou que, com o avanço da tecnologia e a adesão de mais museus, o ecossistema de IA se tornará mais diversificado, formando uma rede inteligente para múltiplas aplicações.

Quantos museus existem na China?

A China abriga um impressionante total de 5.788 museus, de acordo com dados de 2020 do diário Beijing Review. Desse número, 3.054 são públicos, administrados por governos ou universidades, enquanto 535 são privados.

Em 2021, os museus chineses receberam cerca de 779 milhões de visitantes, reforçando o papel central dessas instituições na vida cultural do país. Entre os mais famosos está o Museu dos Guerreiros de Terracota, em Xi’an, considerado uma das maiores atrações turísticas do mundo.

Como a IA está transformando estes espaços na China

A integração de inteligência artificial nos museus chineses está revolucionando a experiência dos visitantes e a gestão desses espaços. Com a formação de uma rede inteligente baseada em IA, as instituições podem oferecer serviços mais dinâmicos, eficientes e personalizados. Veja alguns exemplos de como essa tecnologia pode ser ou vem sendo aplicada:

Atendimento personalizado: os assistentes de IA podem responder a perguntas dos visitantes em tempo real, oferecendo explicações detalhadas sobre exposições e adaptando o conteúdo ao nível de conhecimento do usuário.

Educação remota: estudantes de outras regiões podem interagir com os museus por meio de plataformas online, acessando tours virtuais e aulas interativas.

Tradução automática: a IA pode fornecer informações em múltiplos idiomas, facilitando o acesso para turistas estrangeiros.

Otimização de rotas: sugerir percursos personalizados dentro do museu com base nos interesses do visitante.

Manutenção preditiva: a rede inteligente pode monitorar equipamentos e exposições, alertando sobre a necessidade de reparos antes que ocorram falhas.

Análise de dados: coletar feedback dos visitantes para melhorar exposições e identificar tendências de interesse público.

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